sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

ABEL SANTOS: A TRANQUILIDADE E O MOVIMENTO
A cor é um dos elementos importantes na obra pictórica. A cor personaliza, a cor impõe movimento, a cor suaviza cenários agrestes, a cor transmite profundidade, a cor caracteriza a obra artística.
Abel Santos tem a perfeita noção da cor e sabe utilizá-la. Os seus trabalhos auferem de tonalidades extraordinárias que se coadunam ao tema pintado e à auscultação sensitiva do motivo escolhido. Pincelada densa ou suave, cor forte ou quente, cor neutra ou simples, enreda num turbilhão de água corrente, agita a ramagem invadida pelo vento, serena tranquilidade da pessoa que contempla a natureza.solidifica o edificio que resiste ao tempo.A cor é na pintura de Abel Santos a alma, porque regista os caracteres físicos de locais e de sítios que interiorizados pelo artista são recriados numa amplitude e grandeza dignas de nota, ou deixa adivinhar sentimentos ou moldar gestos de euforia.
Mas, se a cor caracteriza uma pintura que aliena apontamentos de impressionismo, que colhe a dignidade do figurativo e que apreende o fulgor do vanguardismo, temos de compreender que Abel Santos inculca nos seus trabalhos pictóricos a dualidade do sossego reconfortante e do movimento febril e actuante,se observarmos atentamente o rio que corre entre margens semeadas de arvoredo, verificamos que os pigmentos cromáticos comungam da luminosidade recebida nos diferentes ângulos da superfície. Há uma multiplicação de contrastes que individualiza cada segmento num todo uniforme,se atentarmos na arquitectura rural de infindáveis cambientes apreendemos que os efeitos iluminicos auferem de audaciosas combinações de tonalidades, produto de captação objectiva da luz e adequada investigação das transparências e vibrações atmosféricas, e susceptíveis de comunicar uma realidade, por vezes imperceptível, mas presente no mundo do impressionismo.
Se nos afirmarmos na nudez gritante de uma pedra ou na exuberância graciosa de uma trepadeira, entendemos melhor esse universo natural, olhando a meticulosidade dos traços e dos volumes que a linha paisagística de Abel Santos transmite ao fenómeno que contemplamos.
Todavia, Abel Santos que cuida de evoluir, de pesquisar novas técnicas e de encetar novas formas de criar arte,oferece, nos seus apontamentos vanguardístas,uma fervilhante multidão que gera movimento, que fomenta a vivacidade ebulício e que espalha calor no forte cromatismo que amaterializa, podendo afirmar-se que da realidade à abstracçao o espaço quase não existe. Induz-se,ainda, na memória do leitor da sua pintura um certo lastro misterioso de uma realidade palpável, talvez, também, Intragável, entrelaçada de cores, onde as personagens se situam entre o concreto e o sonho.
Abel Santos que encontrou o caminho certo não abdica de cultivar-se em cada momento, a cada instante. E, se o tempo que passa e a obra que cria, lhe têm aberto os olhos do universo pictórico, pensamos que ao compreender a natureza que bem conhece, melhor sabe transmitir os valores das imagens que o intelecto absorve. Há uma relação intimista que faz com que cada obra acabada se ligue sempre a uma espécie de incompletude com a obra em fase de laboração. Abel Santos caminha, assim, com passos firmes e seguros na técnica e na forma que escolheu para pintar,
Mário NunesCoimbra, Fevereiro/92
ABEL SANTOS E A SUA EXPRESSÃO PICTÓRICA
Vi a epopeia de um móvel pintor que origina precocemente um estilo arquitectónico na espátula, enriquecida pela expressão plástica de dentro para fora, em novos moldes, onde se observa influências de Pedro Olayo (Filho) e Hogan, mas com o fogo da vida imaginária, na transposição para a tela de temas portugueses e ora, também, no pincel da figura que lembra Ingres, num talento, de verdade, em amostras laterais e no domínio da cor, da forma, do conteúdo.
Este pintor, soberbo já na espátula, sua vía preferida, delicía-se acombinar"cores",o vermelho esbatido,o amarelo e o azul, as cores fundamentais reunidas, o castanho, o verde, o branco, como alvura do pensamento helénico, ou seja, como o quadro seja a estesia deste mundo, mais perdurável que o livro.
Envolvido, por vezes, nas tonalidades alaranjadas e esverdeadas, onde o azul e o cinzento têm predominância, a firmeza do traço,a sinfonia do jogo da cor,são cambiantes de uma pintura adulta, rara, em pintores tão Jovens e sobretudo, sem o "rodeio" das obras de exposição em exposição,
Abel Santos, o pintor de Cernache, da nossa área de Coimbra, parece desejar escrever parte duma antologia, onde,obviamente,a espátula tenha o seu maior capítulo.ligando a sua técnica ao mundo exterior, ora no urbano e ora no rural, e ainda,e sempre,a mensagem telúrica e panteísta,o naturalismo na cor,sem a férrea disciplina,que nâo deixa o arbiltrarismo nos mundos sonhados e vividos, na fantasia alada dum pintor que se busca, na interrogação dando, parcialmente, as respostas na sua atmosfera, na evocação do mistério da poesia do cromatismo, em processos e métodos, que são hoje, em dia, a tradição de saber pintar, equacionar, resolver, na viabilidade plástica que, se, por um lado, nos transmite as velhas inovações renascentistas por outro lado, é o lirismo da Terra Lusa, cantada em novíssimas estrofes.
Traço firme, desenho que favorece a espátula, aprofunda cada vez mais o traço, sem ser "lambido", numa intuição representativa, que nos dá logo, sem evasivas, o estofo moral deste pintor.
Abel Santos, desprende-se de hábitos, da cópia servil e aviltante, e procura o mundo que o cerca, de cavalete às costas, no mexer com o material para os seus quadros, em manchas ou grandes painéis, sempre sugestivo, onde, se enxerga, uma determinada insatisfação, que lhe fica bem, de obra inacabada, afinal, o seu phatos, que forçosamente se reflecte no seu genuino talento.
Pintor pouco badalado, encolhido nas suas próprias pregas, Abel Santos, é uma verdade da nossa cultura, e justifica-se por direito próprio, em relação à arte de todos os tempos, sem tempo e sem espaço, numa gramática universalista, que precisa, isso sim, de ser robustecida na simples expressão filosófica do acto de criar, pintar, sem os "ismos" descarnados e abstractos, da mera habilidade.
Há, ainda, em Abel Santos, na forma como combina as cores, harmoniosas, quentes e sensuais, situações concretas fundamentais, de pintar, de dar vida ao quadro, no entendimento mais íntimo quadro-público, em novos moldes onde a expressão não é cinzenta, nostálgica, ou um mundo traumatizado da criação, mas a linguagem livre, remoçada onde o classicismo toma expressões no mundo que faz sentido dentro do sentido do artista.
E é nesta antinomia que está o maior valor de Abel Santos, no tirar proveito da espátula ou do pincel,na expressão existencialista da colaboração das faculdades sensíveis. Ele concilia a antinomia da sua pintura pela técnica que dá corpo à sua fantasia e lhe ocupa humanamente direito de pintar diferentemente, na seiva enorme da sua inspiração, da sua habilidade, talento e destino.
As formas plásticas de Abel Santos ainda em pleno desenvolvimento, mostram um cunho de serenidade, de alegria e tristeza, de dignidade humana, o seu virgem estado psicofisiológico.
A pintura é Abel Santos e Abel Santos é a pintura. Misturam-se, em luzes cromáticas, na visão de efeitos mágicos, como toda a sua "cor" fosse o corpo de bailarina feérica, flexuosa, a síntese clarividente, dum music-hall, de sons e cores.O arco-iris, na idiossincracia deste pintor, que se inquieta nos projectores luminosos do canto da nossa terra, detidamente, nas suas impressões invulgares, no percurso do grande espatualista Pedro Olayo (Filho} e de outros, mas onde, o pintor de Cernache, tem o empenhamento individual no equilibrio estético na esfera da mensagem colectiva da arte, deste mundo colectivo e onde, certamente, os artistas contribuem com plena consciência das suas responsabilidades para a cultura, educação, e para o progresso das humanidades, na construção da cidade, (civitas), da obra de arte.
Há neste pintor que muito tem para dar e que já é uma certeza a caminho da montanha na contrução especulativa, na teorização da espátula, da cor, do desenho e do traço, porque ele tem em si garantidas, e de que maneira, as próprias leis da história de arte.
Se no desenho não usa uma anatomia académica, estafada.é, no entanto, afigura um verbo eloquente que precisa de trabalhar, de mostrar, como fizesse "coreografia" com o corpo humano.
As fulgurações policrómicas, sem aleijões visíveis, tem a espontaneidade dos temas plásticos eternos, que não ficam agarrados ao tempo e ao espaço, mas são de todas as épocas.
Defeitos? É evidente que tem este pintor ainda novo que se inspira, ao que parece, na sua sensual cor como em caprichosas estaleclítes, tal o espectáculo para os olhos, e onde, na ânsia de pintar de espatular, entramos, tantas, vezes, em atmosferas de hipnose, que as dificulta, a olho racional, onde está o belo e onde está o feio.
Parece-me, contudo, esta pintura ser adulta, como fosse um novo romance no sucedâneo do estruturalismo, como pintor e dialogante da problemática social, deste homem centro de todas as coisas, adentro dos caracteres e situações humanas dadas, pela sua pintura que cresce, cresce, cresce como a "onda junqueireana".
A estricta observação da pintura de Abel Santos coloca-o, sem dúvida, na nossa melhor estante.
Manuel Bontempo07/01/94
ABEL SANTOS
Amadurecido, iniciou o sua carreira do forma mais modesta e honesta. emboraconsciente das suas possibilidades valorativas. Sentia este pintor que cada pequena grande obra que finalizava constituia o degrau de uma grande escada que lhe permitia ascender à sua realização pessoal, tocando o seu núcleo.A sua dimensão humana, simbolizada em muitas das suas telas, através das quais a espátula desliza animado e entusiasticamente pelo noite dentro, fazem a delicia de qualquer um de nós medianamente sensível.Para ele e por enquanto, pintar o casario beirão é o seu fim, embora a sua versatilidade venha à tona quando nos oferece algo imaculadamente abstracto.Para já, o saudosismo, a transparência, a perceptibilidade, o envolvimento, são, entre outras coisas sentidas, o suporte da sua obra.
M. A. Estêves GonçalvesCoimbra, Fevereiro/92
"REFERÊNCIAS CRITICAS"
A sua aptidão natural, desde cedo manifestado e não apoiada, mas fortemente motivada pela figura da Mulher que quis atingir e pela profunda aspiração de se afirmar perante a Vida, levou-o a que para já concretizasse um dos seus ideais: A Pintura.Assim, encontra-se irreverentemente no limiar da sua escalada pictórica, embora já com uma vasta obra, plena de uma sentimental interiorização e sensibilidade, obtendo uma dialéctica e uma simbiose perfeitos entre o perceptível e indefenido, o real e a miragem, o concreto e o abstrato.Temas como a paisagem rural, o urbanismo, a Mulher, podem ser objecto de deleite nas várias obras que já teve oportunidade de legar ao mundo das artes e que se encontram espalhadas pelo País.
Se nos fosse permitido, compará-lo-íamos a Camilo, quanto à forte capacidade para criar e produzir, sem nunca menosprezar a qualidade e inovação, que continuam a ser o móbil do seu trabalho, atribuindo-lhe sempre uma conotação sentida e uma dimensão equílibradamento humana.Ao determo-nos sobre muitas das suas telas, sobre a textura das suas tintas espatuladas, sentimos que as nossas almas se tocam,conseguindo-se, assim, obter um nexo de causalidads entre o Homem que é e o Artista que naturalmente sempre foi.
M. A. Estêves Gonçalves
O olhar atento na policromia das coisas. Um rosto de quietude no instante da tela. As mãos moldando o barro, gesto a gesto como o oleiro, E a Luz caindo cor a cor na fantástica aventura de um mítico.O breve e perene retrato de Abel Santos.
Joao Dias Garcia - Escritor
ABEL SANTOS-EXPÕE ÓLEOS
Abel Santos evidência uma criatividade artística onde a busca do belo foge da representação habitual para assentar no jogo da luz e da cor a que o manejo da espátula dá forma.
O campo, rural mais que o citadino, o rústico sobrepondo-se ao elaborado, a natureza no fervilhar da vida são exaltados nos seus temas que plasma em tons quentes e vigorosos onde a forma esconde o desenho firme e a luminosidade, traduzida no cambiante das cores encaminha o olhar para o todo, conferindo-lhe movimento e graduando-lhe a percepção.
Nos quadros de Abel Santos a luminosidade e a natureza estão pode dizer-se, de mão dadas.O artista, conjuga-as habilmente levando a cor às coisas simples, fazendo a luz incidir sobre elas e criando, desse modo, uma força que nos obriga a ver com os seus olhos o tudo ou nada da nossa insensibilidade. Os tons utilizados pelo artista distanciam-se da melancolia, antes apresentam um grito de alegria semelhando um desejo de vida patente na exuberância da composição. E esta enriquece-se extraordinariamente sempre que as vibrações da luz perspassam através da folhagem como pode observar-se em muitos dos seus quadros.
E se a natureza é a grande mãe da sua obra, Abel Santos consegue fixá-la, executando os seus trabalhos com firmeza, mas também com atenção e rapidez. A mãe natureza não aceita hesitações,demoras ou desatenções.O agora,logo é nunca.Os tons do amanhecer diferem dos do entardecer.E quantas mudanças ao longo do dia!E quantos contrastes da Primavera para o Verão e deste para o Inverno.O pintor sente isso mesmo. A sua acuidade é manifestamente melhor que a nossa - os olhos da alma não reagem, em cada um de nós, aos mesmos estímulos. Partindo à observação da natureza o artista descobre o recanto, a casa, a capelinha ou a igreja, a rua, a paisagem ou o rio, as gentes, as coisas, os animais, em suma, o mundo que nos rodeia. E ali, onde a impressão colhida o sensibiliza, transmite-a á tela pondo na sua execução o domínio das técnicas que vão conduzir ao belo.Abel Santos sabe que é assim, A sua pintura apresenta, pois, os elementos estécticos necessários que fazem do homem um artista e deste uma individualidade.
Braúlio Batista
ABEL SANTOS
- ABEL SANTOS RODRIGUES, nascido a 13 de Abril de 1954, é natural de Antanhol, reside em Cernache, Concelho de Coimbra.
- Funcionário Público exerce a sua actividade na Administração Regional de Saúde de Coimbra.
- Cursou na Escola Brotero.
-Sócio e membro da Direcção do Movimento Artístico de Coimbra(M.A.C.)e pertence ao Grupo de Arqueologia e Arte do Centro (G.A.A.C).
- Regularmente tem os seus trabalhos expostos em Coimbra, tendo as suas obras espalhadas pelo país e no estrangeiro.
TÉCNICA:
Pintura a óleo com espátula.
ESPÉCIE:
Paisagística / Impressionista (Autodidacta)
EXPOSIÇÕES:
1.ª Exposição Colectiva de Verão.......... Galeria Cris-Shop-1990
- Colectiva de Natal (Liga dos Amigos do H. U.C.)-1990
- Colectiva de Inverno.................. Galeria Cris-Shop -1990
- Colectiva de Primavera................ Galeria Cris-Shop -1991
1.ª Exposição Individual de pintura.......... Galeria Cris-Shop na cidade de Coimbra - Abril e Maio de 1991
1.ª Exposição Colectiva de pintura do "C.A.I.C." Cernache - Maio de 1991
- Colectiva de Verão................... Galeria Cris-Shop-1991
1.ª Exposição Colectiva de pintura e Cerâmica Artística - Junta de Freguesia de Antanhol -1991
- Colectiva de pintura" Cidade de Coimbra" H. U. C. -1991
- Colectiva de Inverno.................. Galeria Cris-Shop-1991
- Colectiva de pintura do M. A. C." Natal de Timor" - Dezembro de 1991
2.ª Exposição Individual de pintura - Fevereiro Cris-Shop em Coimbra / Março de 1991
- Colectiva da Páscoa.................. Galeria Cris-Shop -1992
5.ª Exposição Colectiva de Artes Plásticas (Mir. Corvo) - Maio / Junho de 1992
- Exposição Colectiva de pintura (Exp. de Artes Plásticas) - C. M. Condeixa - Junho de 1992
- Exposição de Rua (Praça Velha), organizada pelo MAC - Junho de 1992
- Exposição Colectiva de pintura da Lousa, org. pela C. M. Lousã - Julho de 1992
1.ª Exposição Colectiva de pintura, org. pela Fundação Coimbra / Apoio do MAC -1992
- Exposição Colectiva no Solar de Lavos - Figueira da Foz - Dezembro de 1992
- Exposição Colectiva de pintura de Inverno - Galeria Cris-Shop - Dezembro de 1992
1.ª Exposição Colectiva de pintura da Fundação Coimbra - Convento de S. Francisco - Janeiro de 1993
3.ª Exposição Individual de pintura - Galeria Cris-Shop - Fevereiro de 1993
- Exposição Colectiva da Páscoa -1993
- Exposição Colectiva de Pintura Org. Pelo MAC / GAAC e Fundação Coimbra - Convento de S. Francisco - Abril 1993
- Exposição Colectiva em Montemor-o-Velho - Julho de 1993
- Exposição Colectiva no Solar de Lavos - Figueira da Foz - Novembro / Dezembro de 1993
- Exposição Colectiva de Natal Galeria Cris-Shop -1993
- Elaboração de um quadro intitulado "Coimbra", para a Faculdade de Letras, para ser lançado como cartaz do "CURSO DE FÉRIAS" de língua e cultura portuguesa respeitante ao ano de 1993.
4.ª Exposição Individual de pintura - Galeria Cris-Shop - Março / 1994
- Exposição Colectiva de Natal-2004. Galeria Vandelli-Shoping Avenida
5.ª Exposição Individual de pintura - Galeria Cris-Shop - Fevereiro / 1995
- No âmbito do 16º Congresso Português de Cardiologia,foi sorteada uma serigrafia e entregue pelo seu Presidente Dr. Sousa Fernandes, na Liga de Amigos da Universidade de Coimbra-Abril-2005
8.ª Exposição de Artes Pásticas - Miranda do Corvo - Setembro / 1995
6.ª Exposição Individual de pintura - Galeria Cris-Shop - Outubro / Novembro / 1995 - Elaboração do Cartaz sobre o "V Carrocel Teatral" (Festival de Teatro,organizado pelo Grémio Operário de Teatro Amador) de 04 a 27 Outubro-Coimbra-1996
- Exposição Colectiva de Verão- Cris-Shop-1996
- Esposição Colectiva da Páscoa- Cris-Shop-1996
- Exposição Colectiva da Natal- Cris-Shop-1996
1.º Encontro de Pintura Contemporânia (C.A.I.C.) Cernache - Abril / 1996
7.ª Exposição Individual de pintura - Galeria Cris-Shop - Março / 1997
10.ª Exposição de Artes Plásticas - Miranda do Corvo - Abril / 1998
8.ª Exposição Individual de pintura - Galeria Cris-Shop - Março / 1999
- Exposição Colectiva de pintura - Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra. 2001 (Comemoração do seu 20.º Aniversário).
- Exposição Colectiva de Artes Plásticas - Miranda do Corvo - 2003
- Exposição Colectiva de Artes Plásticas - Miranda do Corvo - Maio / 2004